A Celeridade Dos Meios Alternativos De Solução De Conflitos

Jefity Ramon Cordeiro da Silva Santos

22 de fevereiro de 2024

Estamos em um momento onde a globalização vem arduamente crescendo, e com isso, a sociedade tem necessariamente que acompanhar esse desenvolvimento, e através dessa expansão, o acesso as informações ficam cada vez mais fáceis e práticos. Com essa amplificação e a mendicidade de se aderir a esse aumento que vem sendo assolado pela angústia econômica, nesse quadro, emerge um gigantesco número de conflitos de interesses, e que, os meios comuns e habituais não estão mais tão viáveis.

Nessas circunstâncias, em que a sociedade e o sistema judiciário estão em um entrave, onde que, o acesso à justiça é de fácil afluência, mas o maior estorvo está na lentidão dos processos e atos judiciais, que se torna cada mais existente e faz com que as pessoas confiem menos no poder judiciário, que essa descrença está aumentando assombrosamente.

Diante deste âmbito, os meios alternativos de solução de conflitos, aparecem com uma escolha viável na intenção de ajudar mais ainda o judiciário e com isso diminuir a morosidade da justiça, aparecendo assim, como reais auxiliares da justiça. A mediação, conciliação e arbitragem se apresentam com uma proeminência que vem ganhando seus lugares com técnicas essenciais para se chegar a uma resolução rápida e pacífica da contenda. O Novo Código de Processo Civil defende esses meios e ainda encoraja para que sejam utilizados, logo no seu artigo 3° e seus parágrafos, valorizando esses caminhos.

Mesmo que esses meios aparentem o mesmo tratar, pois buscam reestabelecer a comunicação entre os envolvidos, cada uma tem sua própria designação para cada etapa dos conflitos, tendo em virtude de que, haverá confrontos em que só se precisará utilizar dos métodos da mediação, outros que necessitarão as técnicas da conciliação, oposto à esses, têm-se alguns que precisarão dos artifícios da arbitragem.

Ainda com o intuito de incentivar os tribunais e aperfeiçoar o estudo dos meios alternativos de soluções de conflitos, o CNJ cria a Resolução 125/2010 com a intenção de influenciar a procura por soluções para deliberar os confrontos. Arrebentando assim, a cultura de litígios, fornecendo alto nível de importância social para as sessões, onde que os envolvidos que estão passando pelo conflito operem com o desacordo como seus próprios juízes.

Assim sendo, com o auxílio de uma terceira pessoa neutra e imparcial para facilitar e muitas vezes restaurar a comunicação entre as partes, contribuindo para que eles mesmos atinjam o objetivo satisfatório. Levando essa prática a um patamar que possivelmente será como alguns juristas dizem, "a justiça do futuro", encaminhando deste modo, para uma disseminação da cultura de pacificação social.

Nesse cenário, esperar anos e anos no judiciário só para, na maioria das vezes ouvir um juiz dizer "você tem razão", e que nem sempre estão totalmente corretos, mas só pelo gosto de ganhar os embates, gera esta consequência, a tremenda espera, evitando uma judicialização desnecessária. Visto que, optando por meios alternativos de solução de conflitos, poderia obter resultado em apenas sessenta dias, ou mesmo antes, em muitas vezes melhores do que obtidos judicializando, que trariam respostas em menos tempo, haveriam menos desgastes emocionais e até a economia financeira pessoal por conta de questões envolvidas no litigio.

À vista disso, optar pelos meios alternativos de soluções de conflitos, podem fornecer resultados muito mais satisfatório para todos, por evitar maiores desperdícios e focalizar na eficiência, pois, uma vez transformado o conduta da sociedade, se conseguiria deliberar os conflitos de maneira mais célere e de forma mais satisfativa para a população e a sociedade será beneficiada, estando os envolvidos no mesmo patamar, lado a lado, compartilhando emoções, transformando os sentimentos de dor, angústia e sofrimento, em sentimentos de alegria para que seja alcançada a melhor solução do conflito, e deste modo, que as satisfaça gerando um tom de volta-face.